São 7:15h e o despertador toca. Levanto o braço e carrego no botão maior. Passam 15 minutos e volta a tocar. Passam outros quinze (...) e depois mais quinze e quinze e quinze. Agora já são 8:15h e estou atrasada. Ouço alguém dizer-me que já são horas de estar acordada. Salto da cama e corro para a casa de banho. Ouço a água cair do chuveiro e sinto-me nas núvens. Cheira-me a pêssego. Cheira-me ... a mel e amêndoas e cheira-me também a água. Água tratada, quente a cair sobre mim. Sigo em direcção ao espelho e agora sim, estou pronta! Podemos sair, mãe.
eu amo-te
(...)
- e destas? qual é a mais bonita?
- a rosa.
- toma, é para ti.
- oh! obrigada. é linda.
- não tanto como tu.
- mas olha, eu tinha apontado para a rosa.
- sim, eu sei mas a beleza é relativa aos olhos de quem a vê e, para mim, tu és a flor mais linda que alguma vez vi.
- eu amo-te!
(...)
automatic

Catarina Campos
sim, eu sei que podia

podia também aparecer aí em casa e arrancar-te a roupa do corpo, cheia de vontade, sem te dar tempo de suspirares sequer. mas mais uma vez, prefiro ficar aqui, na cama, a pensar que estás aí a desejar-me tal como eu te desejo. que estás aí a imaginar como seria se cada curva do meu corpo quente se tocasse no teu!
podia fazer tudo e mais alguma coisa mas prefiro continuar aqui, à tua espera. à espera que caias na real. à espera que percebas que me desejas tanto como eu te desejo, a ti ♥
Porto, meu rico Porto
De Serralves para a Baixa (...) fizemos o passeio das cinco pontes e ficamos fascinados porque aquilo é cada vez mais lindo. Estou farta de lá ir e sempre que volto chego à conclusão de que cada vez estou mais apaixonada!
Mesmo à noitinha, finalmente, fomos para o TNSJ. Foi maravilhoso o bailado Inferno de Olga Roriz.
o guarda da praia
ontem comecei a ler um livro que já tenho há cerca de 6 anos :$
eram quase 3h da manhã e já estava fascinada com o mundo de Dunas. comecei a lê-lo ontem e passado uma horita e tal já tinha lido mais de metade do livro. gosto mesmo! hoje acabo :D
fiquei muito triste quando, hoje, depois de almoçar, soube que a gaivota velhinha do Dunas acabou por morrer :(
(...)
- Morreu..
- Hã? Quem?
- A minha gaivota...
Então era isso...
- Como foi?
- Ia dar-lhe comida, mas ela não conseguiu... Nem me reconheceu.
Foi nesse momento que reparei no penso, certamente feito pela avó, que ele tinha no braço esquerdo. Riu-se.
- Está visto que tu vês mal. Foi o cão.
- O amarelo?
- Chegou-se perto de mais, para roubar o peixe que eu levava...
Peguei-lhe no braço e fiz-lhe uma festa demorada. Depois senti o coração descompassado ao pensar que o cão, vadio, não devia estar vacinado (nem o Dunas...). Lendo-me uma vez mais os pensamentos, tranquilizou-me:
- A febre foi do sol. O cão não mordeu muito fundo. Estava mais interessado no carapau.
Foi depois destas palavras que reparei numa ponta de cordel esondida sob a almofada e, sem pedir, puxei-o.
Ele, porém, impediu-me de tocar na concha que vinha presa ao cordel e fechou-a logo na mão.
- Desculpa o meu atrevimento - pedi.
Ele voltou a esconder a concha e o cordel debaixo da almofada e rematou:
- Agora podes ir. Amanhã já vou ter contigo. Quero dormir. Tenho um sonho para acabar.
(...)
eram quase 3h da manhã e já estava fascinada com o mundo de Dunas. comecei a lê-lo ontem e passado uma horita e tal já tinha lido mais de metade do livro. gosto mesmo! hoje acabo :D
fiquei muito triste quando, hoje, depois de almoçar, soube que a gaivota velhinha do Dunas acabou por morrer :(
(...)
- Morreu..
- Hã? Quem?
- A minha gaivota...
Então era isso...
- Como foi?
- Ia dar-lhe comida, mas ela não conseguiu... Nem me reconheceu.
Foi nesse momento que reparei no penso, certamente feito pela avó, que ele tinha no braço esquerdo. Riu-se.
- Está visto que tu vês mal. Foi o cão.
- O amarelo?
- Chegou-se perto de mais, para roubar o peixe que eu levava...
Peguei-lhe no braço e fiz-lhe uma festa demorada. Depois senti o coração descompassado ao pensar que o cão, vadio, não devia estar vacinado (nem o Dunas...). Lendo-me uma vez mais os pensamentos, tranquilizou-me:
- A febre foi do sol. O cão não mordeu muito fundo. Estava mais interessado no carapau.
Foi depois destas palavras que reparei numa ponta de cordel esondida sob a almofada e, sem pedir, puxei-o.
Ele, porém, impediu-me de tocar na concha que vinha presa ao cordel e fechou-a logo na mão.
- Desculpa o meu atrevimento - pedi.
Ele voltou a esconder a concha e o cordel debaixo da almofada e rematou:
- Agora podes ir. Amanhã já vou ter contigo. Quero dormir. Tenho um sonho para acabar.
(...)
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