ontem comecei a ler um livro que já tenho há cerca de 6 anos :$
eram quase 3h da manhã e já estava fascinada com o mundo de Dunas. comecei a lê-lo ontem e passado uma horita e tal já tinha lido mais de metade do livro. gosto mesmo! hoje acabo :D
fiquei muito triste quando, hoje, depois de almoçar, soube que a gaivota velhinha do Dunas acabou por morrer :(
(...)
- Morreu..
- Hã? Quem?
- A minha gaivota...
Então era isso...
- Como foi?
- Ia dar-lhe comida, mas ela não conseguiu... Nem me reconheceu.
Foi nesse momento que reparei no penso, certamente feito pela avó, que ele tinha no braço esquerdo. Riu-se.
- Está visto que tu vês mal. Foi o cão.
- O amarelo?
- Chegou-se perto de mais, para roubar o peixe que eu levava...
Peguei-lhe no braço e fiz-lhe uma festa demorada. Depois senti o coração descompassado ao pensar que o cão, vadio, não devia estar vacinado (nem o Dunas...). Lendo-me uma vez mais os pensamentos, tranquilizou-me:
- A febre foi do sol. O cão não mordeu muito fundo. Estava mais interessado no carapau.
Foi depois destas palavras que reparei numa ponta de cordel esondida sob a almofada e, sem pedir, puxei-o.
Ele, porém, impediu-me de tocar na concha que vinha presa ao cordel e fechou-a logo na mão.
- Desculpa o meu atrevimento - pedi.
Ele voltou a esconder a concha e o cordel debaixo da almofada e rematou:
- Agora podes ir. Amanhã já vou ter contigo. Quero dormir. Tenho um sonho para acabar.
(...)
eram quase 3h da manhã e já estava fascinada com o mundo de Dunas. comecei a lê-lo ontem e passado uma horita e tal já tinha lido mais de metade do livro. gosto mesmo! hoje acabo :D
fiquei muito triste quando, hoje, depois de almoçar, soube que a gaivota velhinha do Dunas acabou por morrer :(
(...)
- Morreu..
- Hã? Quem?
- A minha gaivota...
Então era isso...
- Como foi?
- Ia dar-lhe comida, mas ela não conseguiu... Nem me reconheceu.
Foi nesse momento que reparei no penso, certamente feito pela avó, que ele tinha no braço esquerdo. Riu-se.
- Está visto que tu vês mal. Foi o cão.
- O amarelo?
- Chegou-se perto de mais, para roubar o peixe que eu levava...
Peguei-lhe no braço e fiz-lhe uma festa demorada. Depois senti o coração descompassado ao pensar que o cão, vadio, não devia estar vacinado (nem o Dunas...). Lendo-me uma vez mais os pensamentos, tranquilizou-me:
- A febre foi do sol. O cão não mordeu muito fundo. Estava mais interessado no carapau.
Foi depois destas palavras que reparei numa ponta de cordel esondida sob a almofada e, sem pedir, puxei-o.
Ele, porém, impediu-me de tocar na concha que vinha presa ao cordel e fechou-a logo na mão.
- Desculpa o meu atrevimento - pedi.
Ele voltou a esconder a concha e o cordel debaixo da almofada e rematou:
- Agora podes ir. Amanhã já vou ter contigo. Quero dormir. Tenho um sonho para acabar.
(...)
bebeee, :)
ResponderEliminaraposto q vais ter aqi um blogue lindoo, e eu vou seguir, com muito prazeer ! acompanhar-te sempre, (L'
Já li esse livro às uns anos, logo a seguir à Lua de Joana. É um livro bem fofinho, diga-se de passagem. E tocou-me, por ser tão simples e tão forte.
ResponderEliminarEsse livro.. eu estou a ler um da mesma autora e estou igualmente a gostar 'Recados da Mãe'.
ResponderEliminarBoa sorte aqui com o blog.
É uma autora que eu adoro. A minha preferida no que toca a literatura portuguesa. E esse é um dos melhores livros dela. Prefiro-o ao "A Lua de Joana". o "Recados da Mãe" (mencionado no comentario de cima) também é muito bom. Também gostei mas desse do que d'"A Lua de Joana".
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