Não me sinto extremamente emotiva, só triste por as coisas não terem resultado. Talvez uma parte de mim soubesse que não ia resultar. Talvez me tivesse estado a preparar para isso.
No ano passado vivi muito feliz a minha vida de mulher solteira. Não queria envolver-me com tipo nenhum, não queria o incómodo de ter de lidar com os problemas dele. Acho que isto se devia, em parte, a sentir-me traída pelo Steven e, como tal, a não confiar nos homens, mas devia-se principalmente a eu querer divertir-me deitada de costas e sem compromissos.
E foi o que fiz. E se o fiz! No geral, foram bons tempos: gostei de todas as minhas experiências, até das más.
Mas o problema com o JB abalou-me um pouco. Ali estava eu a aproveitar a vida como uma mulher solteira e senti que tinha encontrado nele algo que queria, algo mais do que uma noite de sexo desenfreado.
Costumava pensar que ter bons orgasmos é que era importante e que se um tipo fosse bom na cama, eu ficaria satisfeita.
Mas depois das experiências que partilhei com o JB cheguei à conclusão que até o melhor sexo do mundo, a longo prazo, pode não satisfazer. Agora preciso de algo mais. Posso ser obcecada por sexo, mas até a ideia de orgasmos múltiplos com um amante fantástico me começou a parecer vazia, porque não há emoções envolvidas.
Nos últimos dias, descobri outra coisa: talvez o JB representasse aquilo que até, recentemente, eu pensava que não queria: uma relação... um companheiro. Agora vejo que pode ser uma mais-valia para a minha vida e não um obstáculo.

em Rapariga de Ideia Fixa por Abby Lee

3 comentários:

  1. obrigada Catarina.
    eu já sigo o teu á muito e adoro x)

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  2. pensei que tinhas sido tu a escrever . mas já agora de onde é o excerto se não é segredo ? :)

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